O aborto

Não pude senti-lo em meus braços;

Nem sequer ouvi seus primeiros passos.

Fostes uma sementinha de vida plantada em mim,

Que se foi, deixando um vazio sem fim.

Não pude dar-te um beijo;

E nem senti teu cheiro.

Espontaneamente abortaram-me esse direito,

Quem seria você?

Eu mesma não sei, não pude te ver!

Tolheram-me o direito de te conhecer!

Mas tu será sempre meu amorzinho;

Mesmo que eu nunca tenha visto seu rostinho.

És minha vida, em breve iremos nos encontrar,

Meu amor de mãe nunca findará!

Prometo-te meu anjo que no meu colo um dia tu irás repousar.

Aisha Farah
Enviado por Aisha Farah em 22/12/2014
Reeditado em 23/04/2015
Código do texto: T5078261
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