Casebre do sertão
Os casebres do sertão
Chão seco empoeirado
Paredes quase caindo
Teto esburacado
Uma fumaça fininha
Mingau ralo de farinha
Panelas velhas vazias
Cadê comida cadê água?
Sei lá... Meu Deus...
É tão pouco...
Nem um pedaço de pão.
Eita matuto sofrido
Cama uma esteira
Ou uma velha rede rasgada
O matuto pensativo
Senta-se no velho batente
Acende o seu cachimbo
Fica a olhar a fumaça
Que para longe vai sumindo...
Mais pensativo ele fica
No cachimbo tem fumaça
E no casebre nenhuma.
Passarinhos não existem
Voaram faz muito tempo
Já esqueceram o caminho
A tristeza é tanta,
Que até reza esqueceu.
Terezinha C Werson
Os casebres do sertão
Chão seco empoeirado
Paredes quase caindo
Teto esburacado
Uma fumaça fininha
Mingau ralo de farinha
Panelas velhas vazias
Cadê comida cadê água?
Sei lá... Meu Deus...
É tão pouco...
Nem um pedaço de pão.
Eita matuto sofrido
Cama uma esteira
Ou uma velha rede rasgada
O matuto pensativo
Senta-se no velho batente
Acende o seu cachimbo
Fica a olhar a fumaça
Que para longe vai sumindo...
Mais pensativo ele fica
No cachimbo tem fumaça
E no casebre nenhuma.
Passarinhos não existem
Voaram faz muito tempo
Já esqueceram o caminho
A tristeza é tanta,
Que até reza esqueceu.
Terezinha C Werson