Ansioso e sofrendo por ti espero;
Olhos na ampulheta, observo a areia descer...
Já são quase trinta dias de tormento incessante,
Tua ausência em mim só se faz crescer...
Quando tu chegas, a alegria de meu peito transborda;
Por um momento me sinto tão feliz e contente!
Mas num instante você se vai, sem nada dizer;
Me deixando aqui, mais uma vez triste e carente...
Por que fazes isto comigo de mês em mês?
Algum mal horrendo por acaso te fiz?
Não entendo porque me tratas de modo tão frio,
Comportando-se como uma simples e pérfida meretriz...
Não sei que sina essa é a minha,
Nem sei porque tenho que sentir tanta dor...
Mas esta é a falta que o salário faz,
No bolso de um pobre e singelo trabalhador...
Olhos na ampulheta, observo a areia descer...
Já são quase trinta dias de tormento incessante,
Tua ausência em mim só se faz crescer...
Quando tu chegas, a alegria de meu peito transborda;
Por um momento me sinto tão feliz e contente!
Mas num instante você se vai, sem nada dizer;
Me deixando aqui, mais uma vez triste e carente...
Por que fazes isto comigo de mês em mês?
Algum mal horrendo por acaso te fiz?
Não entendo porque me tratas de modo tão frio,
Comportando-se como uma simples e pérfida meretriz...
Não sei que sina essa é a minha,
Nem sei porque tenho que sentir tanta dor...
Mas esta é a falta que o salário faz,
No bolso de um pobre e singelo trabalhador...