O VÍCIO DA BEBIDA

o dia amanheceu, Max abriu os olhos lentamente

dormira mal, do dia anterior não lembrava nada

sem forças para levantar e com a mente perturbada

apenas se limitava a olhar a mulher que chorava

chegara em casa bêbado, nem conseguia andar

dos braços de amigos foi direto pra cama

ainda tinha o carinho da esposa que o ama

que já conhece sua sina, que não ouve conselhos

leva essa vida há anos, perdera até o emprego

tudo culpa da cachaça que destrói o ser humano

não consegue sair dela, entra ano e sai ano

está sempre no boteco da esquina para tomá-la

é a decepção da família, todos tentam ajudá-lo

mas o vício é mais forte, controla a criatura

que bebe diariamente e a vida ainda o atura

Max se matém vivo, talvez por mais algum tempo

moço ainda, pouco mais de cinquenta anos

mas com aparência de um velho de setenta

que não tem domínio próprio, que não se orienta

que não entende que a saúde é mais importante

- - - ** - - - ** - - - ** - - - ** - - - ** - - - ** - - -

(obra se ficção mas que retrata a nossa realidade)

Moacir Rodrigues
Enviado por Moacir Rodrigues em 01/12/2014
Código do texto: T5055336
Classificação de conteúdo: seguro