Tortura de um Povo
Povo dormente, povo carente.
Pés descalços, pés cansados
Povo com fome, vivendo das sobras
Barracos caindo, chuva invadindo,
Pranto escorrendo, o desespero...
Povo sem nada, lhes faltam palavras.
É tanto sofrimento, filhos sem pão, sem leite
Onde andam seus direitos?
É a tortura de um povo, triste lamento
Nos olhos dos filhos, escrito, a fome que tem.
E na chegada do frio, o desespero aumenta
De papelão fazem cobertas, com os restos que têm
O vento zunindo dentro do barraco, eles todos abraçados
Tremendo de frio, fome e medo, pois nem sabem se
Amanhã acordarão outra vez...
Obs: Essa é uma das minhas poesias que foi selecionada para um livro que na verdade é uma Coletânea com vários poetas e poetisas maravilhosos "Entrelaços" da DARDA EDITORA.