SOZINHO
Sigo em meu caminho
Buscando só viver, sem a perfeição
As vezes me vejo sozinho
Renascer é minha única opção
Reconstruindo o recomeço
Destruindo-me aos poucos
Inflando sentimentos cancerígenos
Dançando o número dos loucos
Morrendo cada vez um pouco mais
Jogando pérolas aos porcos
Insistindo em ainda olhar para trás
Não procurando ter bons modos
Não sou como as pessoas afortunadas
Que conseguem tudo o que quer logo
Sou parte daquelas almas torturadas
Vivendo do jeito que eu posso
Caminhando por becos e esquinas
Vivendo num mundo paralelo e distante
Acumulando poeira e esquecimento
Assim como seus livros na estante