Quando o Sentido Deixa de Existir
Quando o Sentido deixa de Existir
Quando o sentido deixa de existir
Quando os dias nunca mais acabam
E a pele perde a vontade de sentir
O ar, os pulmões não mais inalam
E o desejo de coisas impossíveis
Tal aquele brilho do sol intocado
Barreiras que achamos intransponíveis
Hoje apenas o silêncio desesperado
A linha que não podíamos cruzar
Então se fez frio meu espírito
Sem promessas de amor a proclamar
Tragédia que poeta algum teria escrito
Os paradoxos começam a ter sentido
Em fragmentos de um não saber
Perambular pela noite... Perdido
Querendo a ti novamente pertencer
Eduardo Benetti