Sinto as paredes comprimirem
este corpo sem responder os movimentos
o pulso fechado como adorno
minh’alma luta pela vida
sem acordar, este cérebro doente,
é a síndrome do estagio da doença
não lamento, apenas fico triste;
Como moribunda me encontro
às vezes dormindo em pé
lutando para ver o dia lá fora
o céu tão azul, límpido, lindo,
logo vai anoitecer, a lua vem acalentar-me,
e eu, sem movimentos certos,
se força tivesse tudo poderia fazer
desejaria nunca parar
apenas descansar este corpo
já cansado de esperar.