Sou como a ilusão do Hidaspes
Quando pensa que se acabou
Ainda longe está sua margem...
Esfíngico permaneço no mistério da noite
Não há estrelas, neste céu águias não voam
Mas verto suave como a água
Os trovoes dissimulam o som de minha espada...
E depois da guerra, na lama variegada por vísceras e sangue
ficarei algum tempo sorvendo o vazio da vitória
Quem sabe permaneço vivo, e como Lótus me purifico!
-Não há tremores, gritos, horrores...
Não há tramas, sangue e amores...
Não há terra para multiplicar
Cabeças para decepar
E reis para derrubar... Não há... Mas ainda há guerra
pois esta não é a ação
é tão somente reação dos desejos mesquinhos do coração...
Tornei-me Lótus, pois em meio à desolação da conquista mesquinha
eu anseio por paz?
Não sei Dizer...
Mas é no silêncio de nada ter e não existir que minha alma se compraz... Mas ela (A guerra) é uma amante teimosa
Eu me escondo dela, mas ela me encontra e me provoca...
Quando pensa que se acabou
Ainda longe está sua margem...
Esfíngico permaneço no mistério da noite
Não há estrelas, neste céu águias não voam
Mas verto suave como a água
Os trovoes dissimulam o som de minha espada...
E depois da guerra, na lama variegada por vísceras e sangue
ficarei algum tempo sorvendo o vazio da vitória
Quem sabe permaneço vivo, e como Lótus me purifico!
-Não há tremores, gritos, horrores...
Não há tramas, sangue e amores...
Não há terra para multiplicar
Cabeças para decepar
E reis para derrubar... Não há... Mas ainda há guerra
pois esta não é a ação
é tão somente reação dos desejos mesquinhos do coração...
Tornei-me Lótus, pois em meio à desolação da conquista mesquinha
eu anseio por paz?
Não sei Dizer...
Mas é no silêncio de nada ter e não existir que minha alma se compraz... Mas ela (A guerra) é uma amante teimosa
Eu me escondo dela, mas ela me encontra e me provoca...