Cansei...
Cansei de lançar ao mar minhas garrafas vazias,
Só preenchidas com meus insistentes apelos,
Em que, náufrago, a cada dia, com desvelo,
Supliquei que tu voltasses, a cada tarde baldia.
Cansei de subir ao mais elevado dos montes,
A cada manhã, e neles acender a pira ardente,
Lançando aos céus sinais de fumaça, clemente,
No aguardo de que tu visses, além do horizonte.
Cansei até de enviar-te, através de pombos correio,
Infinitas mensagens, no aguardo que as recebesses,
E que para mim retornasses, que te condoesses,
Mesmo não vendo em mim um fim, mas um meio.
Hoje, cansado de te aguardar, de suplicar em vão,
Ao ver que não respondes a tão súplice sentimento,
Cansei de viver e sou, como pluma levada pelo vento,
Arrastado pelos ares, nas correntes desta paixão.
Cansei de lançar ao mar minhas garrafas vazias,
Só preenchidas com meus insistentes apelos,
Em que, náufrago, a cada dia, com desvelo,
Supliquei que tu voltasses, a cada tarde baldia.
Cansei de subir ao mais elevado dos montes,
A cada manhã, e neles acender a pira ardente,
Lançando aos céus sinais de fumaça, clemente,
No aguardo de que tu visses, além do horizonte.
Cansei até de enviar-te, através de pombos correio,
Infinitas mensagens, no aguardo que as recebesses,
E que para mim retornasses, que te condoesses,
Mesmo não vendo em mim um fim, mas um meio.
Hoje, cansado de te aguardar, de suplicar em vão,
Ao ver que não respondes a tão súplice sentimento,
Cansei de viver e sou, como pluma levada pelo vento,
Arrastado pelos ares, nas correntes desta paixão.