VERANEIO DETESTÁVEL
A coisa mais pura que o Homem tem não lhe pertence
Detesto o adorado e o que é do Homem não vive
Está molhado no petróleo e se acomoda nas nuvens
Ele cria e a criação o impede de fazer a cria
Veraneio detestável, captura nos elos a forca para o amor.
Uma sombra da cruz na luz das pessoas
Suor no cérebro e cansaço nos sentimentos também
Reclamações nas orações pedidas dos pobres
Para os donos dos nossos e, nossas pequenas posses
A jurarem que haverá algo bem próximo do nosso peito
Ruínas como rimas no clima para a danação do Homem
Coração pausado sob o peito estará satisfeito
Todas as portas de saída isoladas de nossas mãos
Sua mente insciente, insistente, se esconde
Captura nos elos a forca para o amor.