PORTA
PORTA
Uma porta se abriu devagar
Aos poucos eu fui entrando
Sem saber o que iria encontrar,
Então uma voz foi me dizendo:
Vou lhe contar a minha história.
Acomodei-me numa poltrona
E ante o olhar não de vitória
Da criatura que narra sua dona.
Quando jovem eu tive um sonho,
Conheci uma menina muito bela
E meio sem jeito, pouco risonho
Aproximei-me daquela donzela.
Ainda um tanto acabrunhado
Disse a ela: moça eu te quero,
Ela sorriu tímida foi me dizendo
Ter você é meu desejo sincero.
Vivemos felizes por um ano,
Era minha vida plena de alegria,
Mas abateu neste humano
A maior tristeza naquele dia.
Neste dia minha flor me deixou,
Ficando somente tristeza em mim.
Lembro-me como ela me amou
E sem ela eu não vivo, é meu fim.
Fechei aquela porta em prantos
Pensando naquele amor que existiu,
Os dois se amaram aos tantos,
Pela morte da amada, não resistiu!
Mada Cosenza