Angústia

Dias que dói tanto, dói demais

Vejo passando filmes numa grande tela em preto e branco

Olhando pra trás, onde errei?

E retornam milhões de culpas de tudo

onde meu sorriso não consigo abrir

Choro sem parar, choro copiosamente

Continuo esperando demais e nada vêem

Na verdade não ouço mais as melodias de outrora

mas sim, tenho vivido de melancolia

A tristeza, decepção são tão constantes

E ao olhar-me no espelho

vejo uma criatura sem brilho no olhar, abatida

Decepcionada consigo, com o outro, com a frieza das

pessoas

Sensação de aperto, de nó, de angústia

Dias que dói tanto, dói demais...

Isabel Tanis
Enviado por Isabel Tanis em 09/11/2014
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