ANGÚSTIA
À noturna frialdade,
Absurdamente só,
Como um girassol,
Pelo sol, aguardo,
Conquanto, parece eternidade,
Esse obscuro estado,
O vento sopra sem piedade,
As pétalas, as nuvens, se perdem,
Minha alma se perde também,
Quanto mais o tempo se faz baço,
Mais angustiado me faço,
Mais tenso se faz o entrevero,
De um girassol despetalado,
Sinônimo de desespero,
Esperando por um tom radiante,
Um tom que se encontra distante.
- - - - - - - - -
CORRIDA DA VIDA
Eu aguardo a luz do dia,
pra poder rir e cantar
uma bela melodia,
qu'as sombras há de espantar.
Não gosto da noite escura,
me dá ânsias,amargura,
não sou criatura das trevas,
amo a brisa que me leva,
e faz minh'alma voar.
Sozinha vou neste mundo,
às vezes me sinto perdida,
desanimo da corrida,
porém basta um segundo
e, logo, cabeça erguida,
recupero minha garra,
corro livre sem amarras
em direção à chegada,
à meta tão desejada.
Se ganho a corrida? quem sabe?
Me esforço, sei que posso,
Não duvida, e quem há de?
À noturna frialdade,
Absurdamente só,
Como um girassol,
Pelo sol, aguardo,
Conquanto, parece eternidade,
Esse obscuro estado,
O vento sopra sem piedade,
As pétalas, as nuvens, se perdem,
Minha alma se perde também,
Quanto mais o tempo se faz baço,
Mais angustiado me faço,
Mais tenso se faz o entrevero,
De um girassol despetalado,
Sinônimo de desespero,
Esperando por um tom radiante,
Um tom que se encontra distante.
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CORRIDA DA VIDA
Eu aguardo a luz do dia,
pra poder rir e cantar
uma bela melodia,
qu'as sombras há de espantar.
Não gosto da noite escura,
me dá ânsias,amargura,
não sou criatura das trevas,
amo a brisa que me leva,
e faz minh'alma voar.
Sozinha vou neste mundo,
às vezes me sinto perdida,
desanimo da corrida,
porém basta um segundo
e, logo, cabeça erguida,
recupero minha garra,
corro livre sem amarras
em direção à chegada,
à meta tão desejada.
Se ganho a corrida? quem sabe?
Me esforço, sei que posso,
Não duvida, e quem há de?