ROSA
É uma pena despedir-se
Um grande prazer desperdiçado
Com todos os sabores que se sente
E as linguagens agradáveis na mente
É uma pena abrir mão pela dor
Um desprazer pesado e desmerecedor
Sem mais cobiças possíveis ao entardecer
Separado e amaldiçoado, longe de você.
As imagens que desaparecem na escuridão
As estrelas que não aparecem pela poluição
Com todas as linguagens malditas
E o crematório por cinzas.
É uma pena despedir-se
Um pesar lembrar-te saborosa
O desvaler total da honrosa
Além do perfume da Rosa.