Saciedade
No rosto deste anônimo,
Passeia a feiura de outro
Nominado pelo dinheiro
Dono da mentira insana!
Dorme em terra roubada
Vampiriza a alma virtuosa!
Sai pra lá feroz usurpador,
Deixa este anônimo em paz
Deixa-o arranhar no rosto
Da terra a medida da fome!
Morto não vai levar o ouro
Guardado da sua rapinagem!
Sai pra lá corretor da miséria
Deixa esse anônimo carregar
No seu ventre a recompensa
Por seu trabalho: saciedade!