Corrupto
Ela me olhou no fundo dos olhos, corrupto, me acusou,
Que ousadia temerária, imputou me crime, com beijos,
Corrupto, mas que traição, igual um judas me crucificou
E eu, que nem tive direito a tréplica ou réplica, meus direitos?
Corrupto, repetia, martelando em minha testa a sentença.
A qual já havia aceitado, naquela hora era apenas escravo
Corrupto pelo desejo que me ardia, pelo o que havia roubado
Beijo amargo, cheio de culpa, corrupto fardo, mácula extensa.
Corrupto!