O DIA DO POETA
Ele assim escreveu.Se voce sarasse,
queria tanto que sua saúde voltasse,
seria lindo, seria muito mais feliz.
Com essa tristeza que me consome,
vivo rezando tanto em seu nome,
pela felicidade que sempre quiz.
Ve la no terreiro,
com olhar faceiro,
tratando da perdiz.
Sei que fazer isso nunca se deve,
mas fui ler o que o poeta escreve,
vi, uma lágrima em seu rosto derrama.
Tive tanta pena de sua tirana sorte,
ao ver seu amor próximo da morte,
um monte de ossos sobre sua cama.
Doença sem cura
piora a amargura
a alma reclama.
Leio. Nessa minha tremenda agonia,
tantas vezes para a divindade pedia,
mas foi como se nada a ninguém falasse.
Esperei tanto por um milagre, pela cura,
para afasta la do horrenda sepultura,
não adiantou, por mais que por ti rezasse.
Com a alma recaída
vejo o corpo sem vida,
sem que ninguém ajudasse.
Pobre poeta, com seu relato de dia a dia,
contando sua tristeza e dor na poesia
só para ele, para que ninguém lesse.
Carregou na vida, a cruz do calvário,
aprisionou sua alma num santuário,
para que nunca dela esquecesse.
A vida que os uniu,
deu a doença, ela partiu,
queria que não amanhecesse.
Nunca mais, alguma coisa escreveu,
a poesia, o poema, com o poeta morreu,
nunca mais, nem simples e nem rimada.
Para sempre, divorciou do lápis e papel,
mas continuou olhando as estrelas no céu,
já fraco e cambaleante pela calçada.
Escureceu a lua,
poeta caido na rua,
fim de sua estrada.
E meu amigo poeta, nada mais escreveu,
onde chorou ele, agora está chorando eu,
uma tristeza que de onde vem não sei.
Para aliviar um pouco a minha loucura,
fiz para os dois, uma só sepultura,
e essa poesia, sobre eles deixei.
A tarde quieta,
chora pelo poeta
que tanto admirei.
O poeta, e sua namorada,
foram embora com a madrugada,
e por eles...Tanto chorei....
Ele assim escreveu.Se voce sarasse,
queria tanto que sua saúde voltasse,
seria lindo, seria muito mais feliz.
Com essa tristeza que me consome,
vivo rezando tanto em seu nome,
pela felicidade que sempre quiz.
Ve la no terreiro,
com olhar faceiro,
tratando da perdiz.
Sei que fazer isso nunca se deve,
mas fui ler o que o poeta escreve,
vi, uma lágrima em seu rosto derrama.
Tive tanta pena de sua tirana sorte,
ao ver seu amor próximo da morte,
um monte de ossos sobre sua cama.
Doença sem cura
piora a amargura
a alma reclama.
Leio. Nessa minha tremenda agonia,
tantas vezes para a divindade pedia,
mas foi como se nada a ninguém falasse.
Esperei tanto por um milagre, pela cura,
para afasta la do horrenda sepultura,
não adiantou, por mais que por ti rezasse.
Com a alma recaída
vejo o corpo sem vida,
sem que ninguém ajudasse.
Pobre poeta, com seu relato de dia a dia,
contando sua tristeza e dor na poesia
só para ele, para que ninguém lesse.
Carregou na vida, a cruz do calvário,
aprisionou sua alma num santuário,
para que nunca dela esquecesse.
A vida que os uniu,
deu a doença, ela partiu,
queria que não amanhecesse.
Nunca mais, alguma coisa escreveu,
a poesia, o poema, com o poeta morreu,
nunca mais, nem simples e nem rimada.
Para sempre, divorciou do lápis e papel,
mas continuou olhando as estrelas no céu,
já fraco e cambaleante pela calçada.
Escureceu a lua,
poeta caido na rua,
fim de sua estrada.
E meu amigo poeta, nada mais escreveu,
onde chorou ele, agora está chorando eu,
uma tristeza que de onde vem não sei.
Para aliviar um pouco a minha loucura,
fiz para os dois, uma só sepultura,
e essa poesia, sobre eles deixei.
A tarde quieta,
chora pelo poeta
que tanto admirei.
O poeta, e sua namorada,
foram embora com a madrugada,
e por eles...Tanto chorei....