Delete.

Deslizei-me para a esquerda.

Agora sinto o vazio que infiltra o meu corpo

e transporta minha alma para outro lugar.

Sem nervo, sem carne, só luz

Atópico, acrônico, virtualmente morto

é meu rosto, que pode morrer ou se multiplicar

Tiro meu peso das costas do mundo

Sou nada, sou tudo, sou leve, sou torto

Ilustrado em fluxos que ousam falar

Sinto falta do seu toque

Visível, vidente, perfume do todo

Que encarna no caos do se manifestar

16/10/2014

Caio Gatto
Enviado por Caio Gatto em 16/10/2014
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