Me tranco dentro de mim,
Abraço a escuridão que me consome,
Resolvo eu mesmo ser meu carcereiro,
Reabro feridas cicatrizadas,
Elas doem ao serem rasgadas,
Já não me importo,
Apenas quero deitar, dormir e não mais acordar,
Minha alma esta inquieta, angustiada,
Quero acabar com este sofrimento,
Apenas me falta coragem,
Olho para os lados a procura socorro,
Não vejo nada e ninguém,
Estou completamente só, trancado nesta jaula,
Espere, a porta ela esta aberta,
Mas não quero sair,
Aqui parece confortável,
Esta tão quieto, então mergulho no silêncio,
Mas minha alma insiste em chamar seu nome,
Grita por socorro,
Olho para cima a procura de uma luz,
Algo que aqueça minha alma,
Então me foco em seu sorriso,
Sinto sua mão a segurar a minha,
Já não me sinto tão só,
Sinto-me seguro em seus braços,
E neste seu abraço, encontro a liberdade,
No seu amor encontro a paz...
Então saio da cela,
E tenho certeza que o dia nasceu,
O pior já passou,
E nosso amor assim sobreviveu...