PRIMAVERA DE UMA MENINA TRISTE
Dum canto da sala
Num canto do sofá
Ouço o locutor na televisão
Anunciar a primavera
Já não me encanta como antes
Como quando me encantava
Ao receber flores
Em todas as estações
Quando tuas "mentiras sinceras"
Fizeram eu me desinteressar
Por tudo que a vida de solteira
Pudesse me proporcionar
Quando te amei, com todas as forças
Até não ter mais forças
Agora o que quero e só o que quero
É desistir da ideia de que você existe
E resistir, até que, nenhuma tristeza
Venha me pegar de surpresa
E nenhuma surpresa
Venha me deixar triste
É triste, mas se a tristeza incide
Na minha primavera
É porque não há mais flores
Nem primavera
Nem nada
S. Paulo, 08/10/2014
www.cordeiropoeta.net
Dum canto da sala
Num canto do sofá
Ouço o locutor na televisão
Anunciar a primavera
Já não me encanta como antes
Como quando me encantava
Ao receber flores
Em todas as estações
Quando tuas "mentiras sinceras"
Fizeram eu me desinteressar
Por tudo que a vida de solteira
Pudesse me proporcionar
Quando te amei, com todas as forças
Até não ter mais forças
Agora o que quero e só o que quero
É desistir da ideia de que você existe
E resistir, até que, nenhuma tristeza
Venha me pegar de surpresa
E nenhuma surpresa
Venha me deixar triste
É triste, mas se a tristeza incide
Na minha primavera
É porque não há mais flores
Nem primavera
Nem nada
S. Paulo, 08/10/2014
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