Quando, ali, me libertava
Ali eu estendia-lhe os braços
Sedia-lhe minhas lágrimas puras
Para que? Por que meus pedaços?
Junto, sou mais ternura.
Libertava-me sob tua frieza
-Que agora não tanto quanto a minha-
Deslumbrava tua singular beleza
No ar da despedida provinha.
Não me emocionava, não me sentia
Traduzi minha dor nas lágrimas
Por me perder, ela mais que perdia
Eu era pedra e seu coração era lástimas.
Estranho dizer-lhes, leitores
Ainda mais vindo de mim tal palavra
Mas me senti 'feliz'. Pelos temores,
Que ali, agora, eu libertava.