Testemunha de mim!

Que se rasgue e se perca no tempo

Que assim se encarregue o vento

De levar para longe de mim

Sentimentos confusos entre idéias

absurdas,como orvalhos da manhã

que caem na terra sem beijar a flor!

Como a dor soprada por uma alma sem fala

que se materializa no suor do cansaço.

Como a tela que se despede da moldura

Deixando todas as cores mudas!

Sentimentos que despencam de uma corda bamba

Traçada por linhas retas mas

curvas diante dos olhos ilusórios de

um palhaço equilibrista chamado coração!

Removido telhados de vidro

Pedras foram eleitas para o meu abrigo.

Sendo eu.minha própria testemunha de acusação

Que o advogado dos meus tropeços se cale

Que o juíz do presente se manifeste

Justifique-me á vida

Bata o martelo

Estou de saída!!!

Obs...calma,só inspiração srrrs

Marinez Novaes
Enviado por Marinez Novaes em 01/10/2014
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