Testemunha de mim!
Que se rasgue e se perca no tempo
Que assim se encarregue o vento
De levar para longe de mim
Sentimentos confusos entre idéias
absurdas,como orvalhos da manhã
que caem na terra sem beijar a flor!
Como a dor soprada por uma alma sem fala
que se materializa no suor do cansaço.
Como a tela que se despede da moldura
Deixando todas as cores mudas!
Sentimentos que despencam de uma corda bamba
Traçada por linhas retas mas
curvas diante dos olhos ilusórios de
um palhaço equilibrista chamado coração!
Removido telhados de vidro
Pedras foram eleitas para o meu abrigo.
Sendo eu.minha própria testemunha de acusação
Que o advogado dos meus tropeços se cale
Que o juíz do presente se manifeste
Justifique-me á vida
Bata o martelo
Estou de saída!!!
Obs...calma,só inspiração srrrs