SUPLÍCIO

Cometi suicídio.
Tentei sair da emboscada,
resistência inútil
Turbulências e inconsistências
Destino cruel  golpeou-me Eminentemente fracassei
Com  tamanha apatia,
tornei-me a plateia do meu próprio show
Um show sem vida, sem comédias, sem aplausos, sem urdidura, sem beleza
Descubro que no meu imo adorna um ser inumano
Perplexa, choro
O que poderia permanecer intacto, enclausura-se
De súbito, reajo
Na coxia, o mal é aniquilado
O alívio foi imediato
Por razões extremas meu anonimato segue outra diligência
E a vida, um outro espetáculo 
O verdadeiro cerne desponta para uma nova existência!



**Referência ao texto "Quando "eu" morri" da autora Sandra Amorim, a quem possuo grande apreço**
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4976846 








Por:
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 Galvino Duarte

Conheço muitos lugares
já entrei em iglu e castelo
já vi uma explosão de cores
Esmeralda verde e ouro amarelo
mas te digo com certeza
que em meio a tanta beleza
Teu sorriso é o mais belo



Super obrigada 
Galvino Duarte! Aqueceu meu Suplício com doces palavras.



IMAGENS LIVRES >. Livresdosfardosreligosos.blogspot.com >. Disponível em:  Acesso em: 26 de setembro de 2014, 22h37min