DESTINOS TIRANOS
Lá estão de volta, os dois mendigos,
retornam, pelos mesmos caminhos,
não devem ter encontrado amigos,
em suas estradas, somente espinhos.
Pelos seus olhares,tão desiludidos,
e certo que nada lá encontraram,
talvez ficaram no mundo mais perdidos,
quando olhares, para eles fecharam.
São acostumados com sombras mortas,
são vítimas desses destinos tiranos,
não sentem quando lhes fecham as portas,
aceitam viver, no mundo dos desenganos.
Jamais tiveram para deitar uma rede,
a eles, tudo foi negado pela natureza,
nunca deram água para matar sua sede,
vivem de migalhas,sem ter uma mesa.
Mas vivem, não vegetam apenas,
e não são totalmente infelizes,
algo deixa suas dores mais serenas,
que faz doer menos, suas cicatrizes.
Lá estão de volta, os dois mendigos,
retornam, pelos mesmos caminhos,
não devem ter encontrado amigos,
em suas estradas, somente espinhos.
Pelos seus olhares,tão desiludidos,
e certo que nada lá encontraram,
talvez ficaram no mundo mais perdidos,
quando olhares, para eles fecharam.
São acostumados com sombras mortas,
são vítimas desses destinos tiranos,
não sentem quando lhes fecham as portas,
aceitam viver, no mundo dos desenganos.
Jamais tiveram para deitar uma rede,
a eles, tudo foi negado pela natureza,
nunca deram água para matar sua sede,
vivem de migalhas,sem ter uma mesa.
Mas vivem, não vegetam apenas,
e não são totalmente infelizes,
algo deixa suas dores mais serenas,
que faz doer menos, suas cicatrizes.