Lágrimas e Dor, Vinho e Amor.

As tristezas de uma paixão

Da alma artista, dogmas à lágrimas

Do homem que chora por uma razão

Amar, querer, Marias e Fátimas.

Por saber ser doente, ser dor

Ser lágrima, ser só, ser sempre

E se é, sê com força e amor

Sê o terror que afronta a serpente.

Se exalta no sofrimento íntimo assim

Conversa consigo mesmo - dói mais.

Sabe que é sempre o mesmo fim

Sabe que o vinho acaba e não satisfaz.

Sobra nada a não ser para as vespas

Chora mágoa, saber que é só e será

Talvez Marias e Fátimas, nas sextas

Talvez segunda o vinho faltará.