Banco de rosas
Hoje as rosas de suas plantas caem
Caem como as gotas d’água caem dos céus
Mas não por causa do outono,
Mas jus da dor de minhalma
Ao ver você distante em sua partida
Jus onde foi o local do nosso primeiro beijo
Hoje já não o que faço
Aos meus pés toneladas de pétalas estão
Chupando minhas lágrimas de dor
Pétalas avermelhadas
Caem como se estivessem mortas
Com elas os ventos as levam
Aonde o amor se encontra
O inicio desta tarde
Será o momento que minhalma morre
Deixando-me somente a solidão de tua partida
Na praça.
Hoje meu café já esfriou
Todo alimento que como não me satisfaz
Pois perdi minha razão de viver.
Na mesma noite minha saudade apertou
Ao ver aquele casal
Que entre beijos e abraços se amavam,
E eu aqui como meu cigarro
Já queimando meus dedos.
Dor hoje não sinto,
Pois a maior que sofri nela morri eternamente
Tanto minhalma,
Como minha vida
Ao qual tinha vivido só para te amar
E hoje vivo sem essa razão
De me a apaixonar outra vez
Vida minha que não se existe mas,
Alegria morreu,
Amor hoje em meu peito não sinto mas,
Agora o que me restou
Foi deitar-me neste banco
Que foi o encontro do nosso amor
Só esperando a morte me chamar
Para juntos trilhar
Para o paraíso de dor sem fim.