Banco de rosas

Hoje as rosas de suas plantas caem

Caem como as gotas d’água caem dos céus

Mas não por causa do outono,

Mas jus da dor de minhalma

Ao ver você distante em sua partida

Jus onde foi o local do nosso primeiro beijo

Hoje já não o que faço

Aos meus pés toneladas de pétalas estão

Chupando minhas lágrimas de dor

Pétalas avermelhadas

Caem como se estivessem mortas

Com elas os ventos as levam

Aonde o amor se encontra

O inicio desta tarde

Será o momento que minhalma morre

Deixando-me somente a solidão de tua partida

Na praça.

Hoje meu café já esfriou

Todo alimento que como não me satisfaz

Pois perdi minha razão de viver.

Na mesma noite minha saudade apertou

Ao ver aquele casal

Que entre beijos e abraços se amavam,

E eu aqui como meu cigarro

Já queimando meus dedos.

Dor hoje não sinto,

Pois a maior que sofri nela morri eternamente

Tanto minhalma,

Como minha vida

Ao qual tinha vivido só para te amar

E hoje vivo sem essa razão

De me a apaixonar outra vez

Vida minha que não se existe mas,

Alegria morreu,

Amor hoje em meu peito não sinto mas,

Agora o que me restou

Foi deitar-me neste banco

Que foi o encontro do nosso amor

Só esperando a morte me chamar

Para juntos trilhar

Para o paraíso de dor sem fim.

Frases de um Solitário
Enviado por Frases de um Solitário em 07/09/2014
Código do texto: T4953281
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