Sinfonia de Lágrimas

Lágrimas caem dos meus olhos, por que você não consegue ver a minha dor?

Meu coração sangra todos os dias já não suporto mais viver assim, meus dias são tão turvos, não vejo nada a minha frente, por que meu caminho é tão escuro?

Meus pés estão feridos. Não aguento mais procurar a saída desse labirinto de dor e lágrimas.

Até quando devo manter as esperança? Quando devo desistir?

As vezes sinto uma presença ao meu lado, nesses raros momentos encontro paz. Será que é um anjo que me conforta? Ou será apenas o meu espírito consolando a minha alma?

Lágrimas banham meu rosto numa tentativa de lavar meu corpo, de levar para longe dessa dor que me assola.

Lágrimas molham meu caminho, na tentativa de torná-lo macio para que meus pés feridos não sangrem. Lágrimas, sempre estiveram presentes na minha jornada.

Lágrimas unem minha alma, meu espírito e minha razão, como se essa fosse a forma dos três manterem um diálogo triste, contínuo , e assim, de alguma forma, encontrar um ponto de equilíbrio.

Lágrimas externadas mostram o que sinto, ou que deixo os outros perceber que sinto, mas o que dizer das lágrimas que não me,

vem aos olhos quando estou triste, ferida, magoada?

Essas são lágrimas que ninguém consegue perceber e são as que possuem mais significado, pois deixam marcas profundas, que formam rios extensos pelo caminho que sigo.

Lágrimas, apenas lágrimas me acompanham e me pergunto qual momento as mesmas serão substituídas por eternos sorrisos.

Rio; 26/01/09 11:19pm

Gisa Silva
Enviado por Gisa Silva em 03/09/2014
Código do texto: T4948687
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