Cruel Realidade
Tédio, por que existe?
Tristeza, por que me procura?
O mal insiste em aborrecer-me.
Onde será que encontro a cura?
A falsidade me rodeia
O ódio me consumiu
Da ira, estou na teia
Meu coração aqui partiu.
Vida minha, minha vida
Gostaria de acertar
Se o mal está nos outros
Por que tenho que mudar?
Triste e cruel realidade
Agora, queria eu fugir
Fugir dos terríveis destinos
Quais terei que assumir.
As vezes não tenho sossego
Conversando com meu ser
No espelho vejo o reflexo do nada
Nada para aparecer.
A minha pergunta final é:
Como destruir essa amargura?
Já que a água pode quebrar pedra,
Muito bate e até fura.
Amargura sustenta o ódio
A raiva nos traz mais dor
E cultivando todos estes sentimentos
Nasce mais um, o rancor.
Estamos todos sujeitos
A passar por adversidades
E o pior é se virar sozinho
Sem saber o que é amizade.