R.I.P.
A vida estraga a gente.
Não queremos ser mortais.
Queremos a eternidade.
Queremos ser o vento a
dispersar essências.
A passear livre por todos os lugares
até os mentais
A vida estraga a gente.
Contamos anos, fases e sofrimentos.
Contabilizamos os degraus da escada
Contabilizamos os passos na areia
A vida faz do amadurecimento
algo assim como pré-morte.
Perdemos a ilusão,
o romantismo.
O brilho dos olhos.
E, ao fim...
perdemos a própria vida
para nos transformar
em memória ou
espírito
Saímos da reticência
para sermos definitivamente
o fim da existência.
É a tela azul do
imaginário.
Sem fonemas,
sem registros e
sem dinâmica.
Morremos com a inércia.
E descansamos em paz.
A vida estraga a gente.
Não queremos ser mortais.
Queremos a eternidade.
Queremos ser o vento a
dispersar essências.
A passear livre por todos os lugares
até os mentais
A vida estraga a gente.
Contamos anos, fases e sofrimentos.
Contabilizamos os degraus da escada
Contabilizamos os passos na areia
A vida faz do amadurecimento
algo assim como pré-morte.
Perdemos a ilusão,
o romantismo.
O brilho dos olhos.
E, ao fim...
perdemos a própria vida
para nos transformar
em memória ou
espírito
Saímos da reticência
para sermos definitivamente
o fim da existência.
É a tela azul do
imaginário.
Sem fonemas,
sem registros e
sem dinâmica.
Morremos com a inércia.
E descansamos em paz.