Não Morra Poeta
E para minha alma eu já não sei falar...
e eu que poeta das rimas tortas me fiz
não sei o que dizer, pois nem triste sou, muito menos feliz...
Experimentei de cada emoção um gole
e no sufoco de uma paixão derramei meu choro
senti o frio da morte, e sem expressão de dor, eu disse adeus...
Vi pássaros voarem para o sul, em busca de calor
e eu? Nem o frio sentia, muito menos dor...
O que eu sou?
Uma árvore talvez, ela sempre será árvore
Mesmo caída, mesmo queimada, mesmo escrivaninha
e até mesmo folha onde deito minhas ladainhas...
Minha natureza é quente
por isso me abriguei no frio...
Minha emoção é explosão
por isso estico meu pavio...
Haaaaa!!!
Mas vejo a imensidão e encontro uma dor
estou muito longe do mar...
tão perto de um céu azul
Assim encontro seus olhos
mas eu já não sei chorar...
O que sou eu, um livro que ninguém leu?
Ou paginas e mais paginas que ainda não escrevi...
Minha poesia se perde nas dobras da vida...
O que sou eu, uma flor que nasceu, eu já morri?
Não sei, sei que queria apenas chorar, mas eu me esqueci...
Eu não sei como, mas fica preso em meu peito
quem sabe é um choro seco
uma mágoa que ignoro, e que não sei se terá fim
pois do eleito tenho raiva,não do mal que me fez
mas do mal que despertou em mim...
-Não morra poeta, pois ainda és o que me torna humano
e nesse manto de letras posso soluçar sem chorar meu pranto!
E para minha alma eu já não sei falar...
e eu que poeta das rimas tortas me fiz
não sei o que dizer, pois nem triste sou, muito menos feliz...
Experimentei de cada emoção um gole
e no sufoco de uma paixão derramei meu choro
senti o frio da morte, e sem expressão de dor, eu disse adeus...
Vi pássaros voarem para o sul, em busca de calor
e eu? Nem o frio sentia, muito menos dor...
O que eu sou?
Uma árvore talvez, ela sempre será árvore
Mesmo caída, mesmo queimada, mesmo escrivaninha
e até mesmo folha onde deito minhas ladainhas...
Minha natureza é quente
por isso me abriguei no frio...
Minha emoção é explosão
por isso estico meu pavio...
Haaaaa!!!
Mas vejo a imensidão e encontro uma dor
estou muito longe do mar...
tão perto de um céu azul
Assim encontro seus olhos
mas eu já não sei chorar...
O que sou eu, um livro que ninguém leu?
Ou paginas e mais paginas que ainda não escrevi...
Minha poesia se perde nas dobras da vida...
O que sou eu, uma flor que nasceu, eu já morri?
Não sei, sei que queria apenas chorar, mas eu me esqueci...
Eu não sei como, mas fica preso em meu peito
quem sabe é um choro seco
uma mágoa que ignoro, e que não sei se terá fim
pois do eleito tenho raiva,não do mal que me fez
mas do mal que despertou em mim...
-Não morra poeta, pois ainda és o que me torna humano
e nesse manto de letras posso soluçar sem chorar meu pranto!