Você já sorriu chorando?
Fingindo, e nunca se mostrando...
Parecendo terreno sombrio coberto por flores...
Parecendo enfermo que não mostra as dores!
É claro que você vê o colorido!
O seu setembro deve ser florido...
No meu jardim a rosa tem uma palidez sem fim...
Parece que quer repetir a aflição que está em mim!
Meus pés esmagam a minha lua...
Almas tristonhas me acompanham na rua...
É de lágrimas que eu vivo; não vou mentir...
No meu intimo a melancolia só quer se exibir!
É claro que você vê o sol!
Não o encontrei por onde ando...
Não existe alegria para quem está chorando...
Soluço baixinho; não quero inibir quem está sorrindo!
Às vezes, a solidão te procura?
Conheço muito bem esta amargura...
Ela já está comigo; vive presa na minha cintura...
Carrego uma ferida aberta; sem remédio, e sem cura!
Você sabe o que é receber amor?
Mesmo com os espinhos não existe dor...
Eu piso num chão de rosas que perderam a cor...
Eu machuquei a flor; carrego comigo este dissabor!
Você pranteia de vez em quando?
Para mim não tem hora; eu vivo em pranto...
Como enxergar o dia se as lágrimas não tem fim?
São tantas, que a todo instante vivem saindo de mim!
Eu sempre arruíno qualquer sorriso...
Sujo de lama o espelho, e perco o viço...
Rasgo todas as roupas coloridas; uso a veste da morte...
Os meus olhos derramam a solidão, e não há quem se importe!
Fingindo, e nunca se mostrando...
Parecendo terreno sombrio coberto por flores...
Parecendo enfermo que não mostra as dores!
É claro que você vê o colorido!
O seu setembro deve ser florido...
No meu jardim a rosa tem uma palidez sem fim...
Parece que quer repetir a aflição que está em mim!
Meus pés esmagam a minha lua...
Almas tristonhas me acompanham na rua...
É de lágrimas que eu vivo; não vou mentir...
No meu intimo a melancolia só quer se exibir!
É claro que você vê o sol!
Não o encontrei por onde ando...
Não existe alegria para quem está chorando...
Soluço baixinho; não quero inibir quem está sorrindo!
Às vezes, a solidão te procura?
Conheço muito bem esta amargura...
Ela já está comigo; vive presa na minha cintura...
Carrego uma ferida aberta; sem remédio, e sem cura!
Você sabe o que é receber amor?
Mesmo com os espinhos não existe dor...
Eu piso num chão de rosas que perderam a cor...
Eu machuquei a flor; carrego comigo este dissabor!
Você pranteia de vez em quando?
Para mim não tem hora; eu vivo em pranto...
Como enxergar o dia se as lágrimas não tem fim?
São tantas, que a todo instante vivem saindo de mim!
Eu sempre arruíno qualquer sorriso...
Sujo de lama o espelho, e perco o viço...
Rasgo todas as roupas coloridas; uso a veste da morte...
Os meus olhos derramam a solidão, e não há quem se importe!
Janete Sales Dany
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