Como estou?
Estou vazio e meu coração podre não pulsa mais,
eu estou só e posso sentir o vento gélido me envolvendo,
minhas esperanças morreram com cada pedaço de meu ser que morria dia após dia,
não tenho lágrimas, nem sorrisos
nada que desface minha total infelicidade.
Assassinei minha própria alma
e como as cinzas do meu cigarro minha felicidade vai embora
eu bebo minha serenidade em goles amargos,
a doce lâmina penetra minha pálida pele,
me rasga o peito vida maldita e mostra-me para que fizeste
meu ser apático viver a tanto tempo.