Escuridão da vida

Neste lugar triste e só, eu me sento e deixo o tempo passar

Não me importa os afazeres, comida, trabalho o tempo que parece galopar

Não consigo livrar-me das mágoas que comigo trago e que parecem dificeis de ultrapassar

Tristezas me invadem por ver que felicidade é cada vêz mais dificil de alcançar

Fecho os olhos e paro no tempo, ouço o sino da igreja tocar horas a fio

Desanimado, sem alento, quero desistir

Oh como desejei teus braços me acolherem

Oh como sonhei tantas vezes tua vóz escutar, suave e mansa e doce como mel

Deus, que caminho duro me traçais

Sim. eu mereço este momento cruel

Se essa luz de teus olhos me guiasse ó Deus

Estende-me a mão, não me deixes aqui... é frio e tenho medo

Ampara-me nos teus braços e guia-me pelas resteas de meu sonho que ainda em mim existe

Abana-me e acorda-me deste momento gelado e triste

JOSE MARIA FRAZÃO
Enviado por JOSE MARIA FRAZÃO em 04/08/2014
Código do texto: T4909852
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