O LUTO

Derramei sobre o teu corpo

as lágrimas de um adeus

lágrimas reprimidas de um ser

que nunca pode lhe dizer

Vá em paz, até o último amanhecer

Manhã de luto, sem você

Que a sua alma veja este poema

e cure todo o mal que lhe afetou

Neste corpo morto onde te vejo

Só peço que descance em paz

e que a chuva leve consigo

toda a dor que a vida lhe causou

Rafael Alves de Almeida
Enviado por Rafael Alves de Almeida em 01/08/2014
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