Outros tempos...
Alma gêmea de minh'alma
Gemidas, espremidas e temidas
O mundo tateia em sua ignorância
A aranha caminha pela teia a procura da presa
Os pés deixam de ser pés nas minas que pisam
O homem dissemina a guerra
Até onde estas mazelas
Crianças chorando nos braços de suas mães magérrimas
Corpo esguio ressequido pela fome
A ganância que consome
Atrás de poderes transitórios
Raça persuadida condenada a sofrer
Atrás de quê?
Poder, por quê?
As respostas virão em outros tempos...
Palavras se perdem ao vento
Senhor, o que foi feito deste invento
De época em época há um evento
Falava-se mais em igrejas, mosteiros, conventos
A dialética perdeu o argumento
A Boa Nova nos traz um novo advento
Busco as minhas convicções
Recorro a Cruz de São bento
O mundo está muito violento!
Misericórdia para este povo sanguinolento!!