Acordar
Acordei uma vez mais,
Desimpedido de viver,
Deambulei incrédulo,
Ao sabor do tempo,
Do meu arcar.
Acordar até quando,
Definhando impotente,
Mergulhado em mar alto,
Ao sabor da corrente,
Do meu fado.
Acordar devagar,
Aos bocadinhos,
Para não estranhar,
O bulício recorrente,
Dos meus suplícios.
O derradeiro acordar derramado chegará sucinto…
Bem-vindo.
Lisboa, 21-9-2013