Uma Garota Perdida

Sou alma perdida no meio da solidão.

Sou sombra que caminha no vale da morte,

O ser que arranca as suas próprias entranhas.

Minha alma tem espelhos partidos,

Absorvem toda a vida que possa existir em meu redor.

Sou espirito que canta marchas fúnebres.

Rasgo os céus com minhas lágrimas.

Ninguém ouve meus gritos.

Sou louca , demente e morta viva.

Sou a alma perdida que consome quem ousar ler este poema...

Se morreres, a culpa não é minha...

Te sugo o sangue de tuas veias

Tranco-te em minha sepultura

Não te vou deixar sair...

Minhas vozes se confundem num precipício

Ouço teu suspiro que me arrepia

Es tu Morte que chegas??

Conte essa história ao meu espelho.

Ele te dirá a verdade...

De uma alma louca de aparência

De um ser louco de vaidade.

Rafael Alves de Almeida
Enviado por Rafael Alves de Almeida em 29/07/2014
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