Ferir
O papel manchado ao lado
Cheio de lágrimas em letras
Fios e farpas às falhas
Fervendo mentiras e medos
Pinga na folha o veneno da alma
Prata porca,
Ódio empoça
E o poema ganha enredo
Céu escuro
Olhos fechados
Mãos riscando amores no papel
E a faca cravada no peito