Poema da Afemia
Pousa a ponta da pena no branco papel
Liso, vazio como o espaço do principio da criação
que inerte esperava para ser a cama de uma grande explosão
Pressiona a ponta da pena no branco papel
De um ponto marcado uma palavra sem sentido
Que sentindo a tudo traria... De tristeza, de guerra ou de paz
Seria uma primeira palavra de alegria?
Não, seria de ego, sim da vaidade um apogeu...
O poema começaria com a palavra “Eu”
Como desenhar em poesia um vazio repleto de tudo?
O que dirá o poeta?
Uma lagrima que ninguém espera
Cai de seus olhos borrando sua vaidade
O poema agora era de verdade
Descreveu a alma com perfeição
Uma folha branca manchada por um borrão
Uma lágrima que nada diz para quem ler poemas
mas tudo contou para quem tremulo segurava a pena...
E esse foi o seu mais lindo escrito
O dia que nada para o papel foi dito
O dia que a palavra se calou e o poeta chorou!
Pousa a ponta da pena no branco papel
Liso, vazio como o espaço do principio da criação
que inerte esperava para ser a cama de uma grande explosão
Pressiona a ponta da pena no branco papel
De um ponto marcado uma palavra sem sentido
Que sentindo a tudo traria... De tristeza, de guerra ou de paz
Seria uma primeira palavra de alegria?
Não, seria de ego, sim da vaidade um apogeu...
O poema começaria com a palavra “Eu”
Como desenhar em poesia um vazio repleto de tudo?
O que dirá o poeta?
Uma lagrima que ninguém espera
Cai de seus olhos borrando sua vaidade
O poema agora era de verdade
Descreveu a alma com perfeição
Uma folha branca manchada por um borrão
Uma lágrima que nada diz para quem ler poemas
mas tudo contou para quem tremulo segurava a pena...
E esse foi o seu mais lindo escrito
O dia que nada para o papel foi dito
O dia que a palavra se calou e o poeta chorou!