trocando a roupa da alma

neste caldeirão de sentimentos

ando pisando em espinhos

a dor e forte

mas vou indo em direção a porta aberta

lutando contra o espelho

não suporto o demonio que a realidade mostra nos retratos

mesmo assim não paro de gritar

a verdade

e um tormento

tomando venenos de rato

sou um pobre coitado

que sonha com um fardão verde garrafa

mas a imortalidade

não vai ser conquistada com uma corda no pescoço

de joelhos vou orando

pedindo perdão por ter nascido assim.

fred albano
Enviado por fred albano em 08/07/2014
Código do texto: T4874340
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