ENQUANTO HÁ TEMPO
Enquanto há tempo
O orgulho que era meu
não sabia perdoar.
De tristeza envelheceu
e à tristeza deu lugar.
A tristeza que era minha
não sabia se libertar.
De tédio se afogou sozinha
no pranto que não sabia chorar.
O tédio que era meu
só queria recuperar
a felicidade que se perdeu
no tempo que não quer voltar.