DESÂNIMO
Com a tesoura do medo
Corta suas asas
Nem se lembra mais
De seus sonhos.
Com as correntes do apego
Aprisiona a chance de viver
Passa a sobreviver
E isso, lhe basta.
Com a corda da rotina
Faz nós bem atados
Amarra seus pés
Deixa-os, imobilizados.
Com os fios da intolerância
Faz pouca vizinhança
E sobre altos muros
Vê o outro com desconfiança
Assim, a vida segue
A nova aurora, não traz alegria
Nem doce magia
É só mais um dia.
(Imagem: Lenapena)
Com a tesoura do medo
Corta suas asas
Nem se lembra mais
De seus sonhos.
Com as correntes do apego
Aprisiona a chance de viver
Passa a sobreviver
E isso, lhe basta.
Com a corda da rotina
Faz nós bem atados
Amarra seus pés
Deixa-os, imobilizados.
Com os fios da intolerância
Faz pouca vizinhança
E sobre altos muros
Vê o outro com desconfiança
Assim, a vida segue
A nova aurora, não traz alegria
Nem doce magia
É só mais um dia.
(Imagem: Lenapena)