RÉQUIEM POR UMA POMBA
Este poema exprime a minha repulsa pelo mau tratamento a que certas pessoas sujeitam os animais inocentes e indefesos e que sirva de reflexão.
Quem foi esse assassino,
Que num acto de desatino
Atropelou por malvadez
Uma pombinha inocente
E o seu corpinho desfez
Esse cobarde que fugiu
Depois deste acto cruel
Nem na pomba pegou
E lhe fez o seu enterro
Como Deus ensinou
Triste pomba que partiu
De maneira tão ignóbil
Não a deixaram voar
O útil voo da sua vida
Por o homem a matar
Se as pombas incomodam
Por que não há pombais
Para elas viverem em Paz
Sem invadirem os locais
Que pertencem ao homem
Lá no céu com os anjos
Irão encontrar-se ambos
O assassino e a pomba
Depois Deus irá aplicar
A pena justa que achar
Paz eterna à pombinha
Que era minha amiga,
Vinha comer à mão
Algum do meu pão
Ruy Serrano - 01.07.2014, às 13:10 H