ASAS CORTADAS
Ysolda Cabral
Naquele poema solto e vão,
grito desespero e solidão.
Tanta intensidade chocou.
Perdido, ninguém escutou!
Sem destinatário, sem definição,
só desassossego e estupefação.
A certeza de que nada mudou,
apavora a sobra do que restou.
Na agonia o grito é dor, é aflição...
Pássaro de asas cortadas, em retaliação;
planta sem vida, esquecida estou!
Jazigo da minha poesia eu sou...
**********
Praia de Candeias –PE
Em noite de chuva forte
25.06.2014 (4ª. Feira)
Ysolda Cabral
Naquele poema solto e vão,
grito desespero e solidão.
Tanta intensidade chocou.
Perdido, ninguém escutou!
Sem destinatário, sem definição,
só desassossego e estupefação.
A certeza de que nada mudou,
apavora a sobra do que restou.
Na agonia o grito é dor, é aflição...
Pássaro de asas cortadas, em retaliação;
planta sem vida, esquecida estou!
Jazigo da minha poesia eu sou...
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Praia de Candeias –PE
Em noite de chuva forte
25.06.2014 (4ª. Feira)