poeta parado no meio da tempestade

chorando tintas de um manifesto mudo

a pedra limpa as lentes antes de olhar fundo para o vento forte

dormindo nas sujeiras da praia

o menino beija a boca da estátua

sonhando com um livro para mudar o futuro abandonado

nas ruas de muitas noites com gosto amargo na boca

de manha outro tempo abre as portas do vento

e as palavras estão paradas no mesmo lugar

apenas esperando que alguem leia

o verdadeiro nome do artista.

fred albano
Enviado por fred albano em 25/06/2014
Código do texto: T4858111
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