poeta parado no meio da tempestade
chorando tintas de um manifesto mudo
a pedra limpa as lentes antes de olhar fundo para o vento forte
dormindo nas sujeiras da praia
o menino beija a boca da estátua
sonhando com um livro para mudar o futuro abandonado
nas ruas de muitas noites com gosto amargo na boca
de manha outro tempo abre as portas do vento
e as palavras estão paradas no mesmo lugar
apenas esperando que alguem leia
o verdadeiro nome do artista.