La Veritá (Um Grito Mudo de Dor)
Há o que não depende de sua vontade
o que espera por sua força e por sua fé
mas tanta luta e orações para o silêncio
cansam a alma na busca pela felicidade
E ser feliz já não é o ponto de chegada
e o milagre não é mais vencer as adversidades...
o milagre torna-se ainda acreditar que se pode chegar...
Em algum lugar poder experimentar um instante de liberdade...
Eu estou sem forças na vida
estou sem gana, sem esperança
aquela que me faz florear a poesia...
Eu estou apenas seguindo... Para onde?
Não sei...
Sei apenas que vou na força deste vento que ainda sopra
nas asas de algum anjo que ainda me carrega...
Um animo discreto que quando vou cair me escora...
Proibido de dormi, se quer posso sonhar...
Mas acho que eu não quero os sonhos
E por isso não durmo
Assim mantenho a triste realidade no prumo
Sem esperanças, sem ilusões...
apenas a vida sendo vida
Um jogo de sorte ou azar
Que pouco se importa com corações...
Cruel de minha parte... Quase nunca exalto da alma
um instante de disparate...
Mas sou humano e sangro...
E para falar só me resta esta humilde arte
pois não tenho quem me ouça o silêncio
quem partilhe dos tremores de minhas noites de perigo...
Que cale os gemidos dos meus fantasmas
e me empreste um instante de ombro amigo...
Do inteiro de uma parte, sou um fragmento solitário...
E essa não é minha maior dor...
minha maior aflição é o medo de perder a fé no amor!
Hoje não me apetece poupar o poema de minha aflição
Hoje não quero pintar a cara de alegria
e trazer esperança em cor e poesia...
Quero chorar minha monocromia
Ser verdade comigo em minha arte
Pois se até aqui eu tiver de me esconder
melhor desistir, fechar os olhos... E morrer
Há o que não depende de sua vontade
o que espera por sua força e por sua fé
mas tanta luta e orações para o silêncio
cansam a alma na busca pela felicidade
E ser feliz já não é o ponto de chegada
e o milagre não é mais vencer as adversidades...
o milagre torna-se ainda acreditar que se pode chegar...
Em algum lugar poder experimentar um instante de liberdade...
Eu estou sem forças na vida
estou sem gana, sem esperança
aquela que me faz florear a poesia...
Eu estou apenas seguindo... Para onde?
Não sei...
Sei apenas que vou na força deste vento que ainda sopra
nas asas de algum anjo que ainda me carrega...
Um animo discreto que quando vou cair me escora...
Proibido de dormi, se quer posso sonhar...
Mas acho que eu não quero os sonhos
E por isso não durmo
Assim mantenho a triste realidade no prumo
Sem esperanças, sem ilusões...
apenas a vida sendo vida
Um jogo de sorte ou azar
Que pouco se importa com corações...
Cruel de minha parte... Quase nunca exalto da alma
um instante de disparate...
Mas sou humano e sangro...
E para falar só me resta esta humilde arte
pois não tenho quem me ouça o silêncio
quem partilhe dos tremores de minhas noites de perigo...
Que cale os gemidos dos meus fantasmas
e me empreste um instante de ombro amigo...
Do inteiro de uma parte, sou um fragmento solitário...
E essa não é minha maior dor...
minha maior aflição é o medo de perder a fé no amor!
Hoje não me apetece poupar o poema de minha aflição
Hoje não quero pintar a cara de alegria
e trazer esperança em cor e poesia...
Quero chorar minha monocromia
Ser verdade comigo em minha arte
Pois se até aqui eu tiver de me esconder
melhor desistir, fechar os olhos... E morrer