Mais uma "A dor"
"Pronto! Num era isso que eu queria?
Há tempos vem rondando nos confins da minha mente,
este Avantesma que me assola todos os dias
causando rachaduras na sã tranquilidade
deixando rastros de dores nas minhas poesias.
Aah, mas eu tenho que escrever, sempre escrever
e não devo parar de escrever
não me resta nada, não há outra saída,
mim esforçar ao máximo para dar vazão a dolência
para evitar o fim precoce da minha vida.
É um suplício psicoemocional que tenho que me adaptar,
não largar a sanidade em meio ao breu
seguir e resistir enquanto eu luto
apesar que um dia eu quase perdi
e entrava em um eterno surto.
Agora posso dizer que estou salvo,
fazer poemas me levam a outros mundos,
mas lhe garanto quando eu sair desta sala,
afrontar esta noite com suas garras gélidas
não mim impedem de acompanhá-la.
As letras estão se dissolvendo
é sinal de finalizar mais uma bela obra,
mesmo sufocado pelo sofrimento,
com as ordens da emoção
e orquestrado pelo pensamento"