A dor não acaba...

(...) nas entrelinhas

marcadas com

pregos e marteladas

a dor não acaba

dureza de serem

suportadas;

quem bate esquece

nem imagina quanto

estremece;

na estrutura da vida

nos dias que virão;

é a corda, é a rosa,

o espinho, o fio da navalha,

a real tão real doendo sem

cicatrização;

dos jardins cravos e

rosas nascerão e continuarão;

ontem, hoje, amanhã, o

choque e conflitos infinitos

das gerações;

amor, respeito e valor

sempre serão em

qualquer geração.

Marisa de Medeiros