Disto eu não vou me livrar!
Não há o que conquistar
Se já está definido
Aquele certo período
Aquele tempo marcado
Aquele lugar ocupado
Aquela entrada está bloqueada
A conquista só se dá
Quando o espaço houver
Na abertura couber
Uma livre palavra dita
Não somente percebida
Quando for bem-vinda
O definido como certeza
Reza a lei da minha natureza
Agora, mesmo que meu coração chore
Entenderei as escolhas
Carta fora, volta para a caixa
No próprio mundo se encaixa
Perde a vez, mas não deixa de buscar seu talvez
Haverá saída em meio à vida
Na verdade, sem estar perdida,
Livrou-me da estupidez
Inocente seria eu aguardar
A mesma ação do lado de lá
Mas disto eu não vou me livrar!
(inspiração, apenas... nada de tristeza;
registro, antes que a imaginação tome conta do leitor!)